Quantas e quantas vezes, em uma discussão, ouvimos esta frase mágica?
Por Nina Lopes- O que eu posso fazer? Eu sou assim!
Quantas e quantas vezes, em uma discussão, ouvimos esta frase mágica? É como se ela concedesse licença vitalícia para permanecermos estagnados e dentro da nossa zona de conforto. Ela também obriga a nossa companheira a nos aceitar exatamente como somos sem que precisemos fazer qualquer esforço pela relação.O "sou assim" é conveniente e inquestionável.Ciumenta ao extremo? - O que eu posso fazer? Eu sou assim.
Intolerante e egoísta?- O que eu posso fazer? Eu sou assim.E vai-se usando esta "muleta" dia após dia, discussão após discussão, até que quem a ouve cansa. Porque um relacionamento é feito de pessoas que precisam aprender a ceder, na medida ideal para que ambas sintam-se seguras e amparadas. Confunde-se facilmente a essência do "o que somos" com o "quem somos". Inegavelmente podemos mudar o que somos. Está escrito no nosso código genético. Eu, por exemplo, sou um indivíduo do sexo feminino, olhos verdes, cabelos castanhos e corpo longilíneo. O que eu posso fazer? Eu sou assim! Posso colocar lentes de contato azuis? Claro, mas meus olhos nunca deixarão de ser verdes. Posso pintar o cabelo de loiro acinzentado médio? Evidentemente, mas eles nunca deixarão de ser castanhos. Mesmo que eu faça cirurgia para mudança de sexo, não deixarei de ser do sexo feminino. O que eu sou é imutável.Já, "QUEM eu sou" muda constantemente, a cada experiência vivida. Eu não sou a mesma que era há 10 anos. E certamente não serei igual daqui a 10 meses. Isso não significa que não tenho personalidade, mas que sou flexível e me permito evoluir. Se no próximo desentendimento você se sentir compelida a dizer "O que eu posso fazer? Eu sou assim" pare e pense: será que eu posso mudar meu comportamento? Quanto isto impactará na minha relação? E então diga: "O que eu posso fazer para melhorar nosso relacionamento?"Mudar dói, exige esforço, vontade e perseverança, mas a mudança é necessária para que sobrevivamos e também para que nossos relacionamentos sobrevivam.
Quantas e quantas vezes, em uma discussão, ouvimos esta frase mágica? É como se ela concedesse licença vitalícia para permanecermos estagnados e dentro da nossa zona de conforto. Ela também obriga a nossa companheira a nos aceitar exatamente como somos sem que precisemos fazer qualquer esforço pela relação.O "sou assim" é conveniente e inquestionável.Ciumenta ao extremo? - O que eu posso fazer? Eu sou assim.
Intolerante e egoísta?- O que eu posso fazer? Eu sou assim.E vai-se usando esta "muleta" dia após dia, discussão após discussão, até que quem a ouve cansa. Porque um relacionamento é feito de pessoas que precisam aprender a ceder, na medida ideal para que ambas sintam-se seguras e amparadas. Confunde-se facilmente a essência do "o que somos" com o "quem somos". Inegavelmente podemos mudar o que somos. Está escrito no nosso código genético. Eu, por exemplo, sou um indivíduo do sexo feminino, olhos verdes, cabelos castanhos e corpo longilíneo. O que eu posso fazer? Eu sou assim! Posso colocar lentes de contato azuis? Claro, mas meus olhos nunca deixarão de ser verdes. Posso pintar o cabelo de loiro acinzentado médio? Evidentemente, mas eles nunca deixarão de ser castanhos. Mesmo que eu faça cirurgia para mudança de sexo, não deixarei de ser do sexo feminino. O que eu sou é imutável.Já, "QUEM eu sou" muda constantemente, a cada experiência vivida. Eu não sou a mesma que era há 10 anos. E certamente não serei igual daqui a 10 meses. Isso não significa que não tenho personalidade, mas que sou flexível e me permito evoluir. Se no próximo desentendimento você se sentir compelida a dizer "O que eu posso fazer? Eu sou assim" pare e pense: será que eu posso mudar meu comportamento? Quanto isto impactará na minha relação? E então diga: "O que eu posso fazer para melhorar nosso relacionamento?"Mudar dói, exige esforço, vontade e perseverança, mas a mudança é necessária para que sobrevivamos e também para que nossos relacionamentos sobrevivam.
Nina Lopes é editora do site Balaio de Gata e assim, uma pessoa em constante mutação.
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