O Aumento da violência no Brasil contra Gays está piorando

O Brasil nunca esteve mais quente. Turistas e empresários estão migrando para o país por sua beleza natural e seu clima de negócios em expansão. Profissionais portugueses estão à procura de trabalho na ex-colônia. E a cena país festa lendária está em um ritmo febril. Mas por trás do "Carnaval" máscara, uma tendência feia está emergindo.
Embora a taxa de criminalidade é baixo agudamente nas grandes cidades, assassinatos de gays e lésbicas estão em alta. É especialmente grave nas áreas mais populosas: Bahia, Minas Gerais, e as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, justamente onde a polícia ter feito os seus maiores dentes em actividades criminosas em geral.
Ataques contra gays subiram de forma constante durante a maior parte da última década, com 272 assassinados em 2011-um a cada 36 horas, de acordo com o Grupo Gay da Bahia, um grupo gay de direitos líder que controla a violência antigay. Este ano, os relatórios GGB, é ainda pior, com 75 assassinatos em apenas as primeiras 10 semanas. Isso é um a cada 24 horas.
O aumento antigay pode vir como uma surpresa dupla. Afinal, o Brasil não é famoso apenas pela sua bonomia, é também a casa de um dos mais organizados movimentos gay de direitos em qualquer lugar, cujos militantes se orgulham de rolar para fora a maior parada do orgulho gay do mundo. Mas o sucesso tem seu preço. Como os homossexuais ganharam um lugar para si, eles também se tornaram alvos visíveis. Atrás da batida do samba, o país continua profundamente polarizado em casa, na política, e nos bancos.


Manifestantes se reúnem em São Paulo para reunir contra ataques antigay., Nacho Doce, Reuters / Landov
"A medida em que o movimento pelos direitos é capaz de alcançar as pessoas é uma tremenda vitória, mas isso cria ansiedade entre muitos", disse James Green, professor da Brown University e uma autoridade sobre a homossexualidade no Brasil. A "ansiedade" encontra sua expressão na violência, disse ele.
Os formuladores de políticas tomaram nota. Nos últimos cinco anos um grupo de parlamentares tem sido no trabalho sobre a legislação para parar o derramamento de sangue. Seu objetivo é transformar a homofobia em crime. A chamada lei anti-homofobia chama por até três anos de prisão para quem for considerado culpado de discriminar ou incitar a violência contra os homossexuais. Um dos líderes da unidade é o senador Marta Suplicy do Partido dos Trabalhadores de esquerda (PT). A sexóloga treinado e um ex-prefeito de São Paulo, Suplicy não é novata no mundo áspero da política brasileira.
Como os homossexuais ganharam um lugar para si, eles também se tornaram alvos visíveis.
No entanto, quando o projeto de lei levantou uivos do poderoso lobby religioso do Brasil, ela foi forçada a discar para trás, a remoção de um artigo que criminaliza declarações públicas contra gays. Legisladores ligados ao rebanho cada vez maior de igrejas protestantes evangélicos protestaram que a nova lei criminalizar baseadas na fé sermões que atraíram sobre a Escritura para criticar a homossexualidade. O projeto foi reformulado.
Depois que os evangélicos também rejeitou uma versão ainda mais diluída, em dezembro, o projeto de lei foi enviado à comissão, que, em termos políticos brasileiros, coloca-lo na lista legislativo em perigo. Lutando para trás, Suplicy anunciou recentemente no Twitter que a Comissão de Direitos Humanos aprovou seu pedido de uma audiência pública sobre o projeto de lei, prevista para maio. Mas os ativistas não se prendendo a respiração. "O bloco evangélico nunca vai passar uma lei que seria para o nosso benefício", diz Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que recentemente criticou a lei reformulada para a criação de um ser humano de direitos de hierarquia.
Evangélicos do Brasil não são o único obstáculo. Apesar de muitos companheiros do PT dizem que favorecem a criminalização da homofobia, o Presidente Dilma Rousseff parece relutante em tomar uma posição definitiva. Recentemente, ela tem mantido notavelmente silenciosa sobre o assunto, e no ano passado, mesmo vetado o " Kit Gay ", um pacote amplamente saudado educacional projetado para ensinar alunos a sensibilidade em torno da homossexualidade e homofobia.
Bloqueado na legislatura nacional, gay-defensores dos direitos voltaram-se para iniciativas locais. São Paulo deputado estadual Telma de Souza do Partido dos Trabalhadores propôs um Gay Delegacia, uma unidade especial na polícia de São Paulo, encarregado especificamente com a manipulação de crime antigay. A unidade seria inspirado na Delegacia da Mulher, uma unidade encarregada de contenção e enfrentamento da violência contra as mulheres. Além de tentar diminuir a violência contra gays, os agentes da Delegacia Gay receberão treinamento especial, tanto no aconselhamento psicológico e nos direitos humanos, para melhor lidar com as vítimas de crime de ódio. "Não é bastante a ser feito no espectro político para combater o preconceito ea violência contra homossexuais", diz Souza, que está chamando para um amplo debate público sobre o problema.
A iniciativa não poderia ser mais oportuno. Um pouco mais de um ano atrás, um jovem (que, como que isso aconteceu foi em linha reta) foi passear até a Avenida Paulista, no coração da zona financeira de São Paulo com dois amigos homossexuais, quando ele foi agredido por um grupo de adolescentes. Eles esmagaram uma lâmpada fluorescente no rosto. A violência do ataque não provocado sacudiu a nação não menos importante, porque ocorreu em local visível, no coração da metrópole de mais sofisticado do país. Especificamente referindo-se a este incidente, Souza diz: "Isso não deveria estar ocorrendo no século 21. Nós não estamos falando sobre os direitos dos gays aqui, mas os direitos humanos. "

Fonte http://www.thedailybeast.com/articles/2012/04/08/brazil-s-surge-in-violence-against-gays-is-just-getting-worse.html

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